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Prevent Senior diz ter prova de que médicos mentiram

Publicada em 20/09/21 às 10:51h - 142 visualizações

por TV Jundiai Hoje


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Grupo de 15 médicos da Prevent Senior encaminhou à CPI da Covid um dossiê no qual diz que pacientes foram tratados com \'kit covid\' sem saber. Foto: Pedro França/Agência Senado / Estadão  (Foto: TV Jundiai Hoje)
Equipe jurídica da operadora alegou que as informações que abasteceram denúncias foram baseadas em documentos e mensagens fora de contexto

A Prevent Senior afirma que vai provar à CPI da Covid que os médicos por trás das denúncias que apontam ocultação de mortes em estudo sobre a eficácia da hidroxicloroquina contra a covid-19 e utilização do remédio sem anuência de pacientes mentiram. O depoimento do diretor executivo da companhia, Pedro Benedito Batista Júnior, está marcado para quarta-feira, 22, no Senado.

Em entrevista ao Estadão, a equipe jurídica da companhia, uma das maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, alegou que as informações que abasteceram as denúncias foram baseadas em documentos e mensagens internos editados e fora de contexto. A empresa diz ter reunido registros de acesso indevido a seus sistemas e mensagens que mostrariam diretrizes diferentes das que vieram a público. Os advogados, porém, não apresentaram os documentos que dizem provar a versão.

As denúncias feitas pelos médicos estão em um dossiê revelado pela GloboNews, ao qual o Estadão também teve acesso. O documento, assinado por 15 ex-médicos da Prevent Senior, indica que pacientes foram medicados sem saber com o chamado "kit covid" - composto por medicamentos comprovadamente sem eficácia contra a doença. Eles acrescentaram à emissora que a operadora de saúde ocultou sete mortos em estudo sobre a utilidade da hidroxicloroquina, além de pressões para que profissionais não utilizassem máscaras.

Os advogados da Prevent devem protocolar nesta segunda-feira, 20, uma representação por denunciação caluniosa na Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o advogado Aristides Zacarelli Neto, a planilha em que constam as mortes não faziam parte de um estudo, foram acessadas por um ex-médico da empresa e traziam dados com "marco temporal" distinto daquele usado no levantamento original.


"Quem obteve o documento obteve de maneira espúria. E essa planilha a que ele teve acesso de maneira espúria tem um marco temporal. Essa análise tinha padrão de tempo. Por isso, criou-se a fantasiosa história de que morreram pessoas cujas mortes não foram devidamente notificadas, o que é uma inverdade", afirmou Zacarelli ao Estadão.

Pressão
Ele também nega que os pacientes não soubessem que estavam sendo medicados com cloroquina, muito embora uma das mensagens atribuídas a diretor da empresa destacasse o texto: "Por favor, NÃO INFORMAR O PACIENTE ou FAMILIAR, (sic) sobre a medicação e nem sobre o programa". De acordo com o advogado, a íntegra da mensagem e o contexto permitiriam verificar que essa seria uma orientação inicial aos pacientes para acabar com a pressão que faziam, interessados na cloroquina, contra as equipes hospitalares.

"Os médicos sofriam pressão dos pacientes para tomar hidroxicloroquina e azitromicina. Então, para não criar uma expectativa, tinha que ter critérios para administrar qualquer tipo de medicamento. E isso passava pelo crivo de outro médico. De maneira alguma foi ocultada qualquer informação no afã de administrar o medicamento", afirmou.

A Prevent Senior também nega ter desenvolvido tratamentos ampliados com o "kit covid" para fazer coro ao discurso do presidente Jair Bolsonaro. Por outro lado, confirma ter mantido conversas com integrantes do chamado "gabinete paralelo" do Ministério da Saúde. No entanto, diz que esses contatos também foram feitos com diversos interessados no combate à doença.

"A Prevent Senior não tem nada a ver com o governo federal, com o governo estadual e tampouco com municipal. A Prevent Senior não adota e não tem nenhuma relação com órgãos governamentais", disse o advogado. "Desconheço esse gabinete paralelo. O que posso afirmar é que, durante a pandemia, sobretudo no começo dela, com uma doença grave, até então desconhecida, havia uma troca de informações. Não com órgãos do governo, mas com qualquer pessoa que trabalhe na área. Fomos procurados por Bahamas, Espanha, Nova York, diversas prefeituras, diversos hospitais. Havia uma troca de informações no afã de identificar o melhor caminho para tratar essa doença", completou.



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