Ao menos três pessoas foram retiradas com fraturas e hipotermia durante resgate em Altinópolis, interior de São Paulo

Priscila Mengue

Ao menos sete pessoas morreram soterradas e duas seguem desaparecidas após o desmoronamento na Gruta do Itambé, em Altinópolis, interior de São Paulo, neste domingo, 31. Os nomes das pessoas encontradas ainda não foram divulgados, segundo informações da GloboNews. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas foram retiradas do local com fraturas e hipotermia. 

As informações iniciais apontavam um número menor de atingidos, mas foram atualizadas por volta das 12 horas. Além disso, a corporação corrigiu de 16 para 14 o número de pessoas que estavam no local e não foram atingidas. Ao todo, seis viaturas e 20 bombeiros atuam no local, além do SAMU e do policiamento.

Atualização, região de Ribeirão Preto, Caverna Itambé, total de 26 pessoas participavam de um curso (bombeiro civil/integrantes da escola Real Life) dentro de uma caverna, 14 não sofreram acidente, 03 vítimas já foram retiradas com fraturas e hipotermia... pic.twitter.com/8VCFzgT624

Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, mostram que as equipes trabalham em um local com pouca iluminação e estreito. Segundo a corporação, 26 pessoas faziam um treinamento dentro da gruta no momento do ocorrido.

Os bombeiros civis eram alunos da escola Real Life, de Ribeirão Preto. De acordo com o site da empresa, ela atua há nove anos no setor.

Segundo informações do Governo de São Paulo sobre atrações turísticas do Estado, a gruta tem formação arenítica, "o que a torna suscetível a grandes desgastes, tanto pela ação antrópica quanto pela ação natural". Ela tem 28 metros de altura e cerca de 350 metros de galerias.

O local é tão simbólico para a região que aparece no brasão da cidade. Além disso, é um sítio arqueológico cadastrado no Iphan por ter sido uma oficina lítica de populações pré-coloniais (onde fabricavam artefatos de pedra).