Nesta semana, o foco dos técnicos da Vigilância em Saúde Ambiental (Visam) da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), intensificaram as ações de orientação, busca-ativa e investigação epidemiológica na região da Vila Nambi/Ruy Barbosa. Equipes do 12º Grupo de Artilharia e Campanha Barão de Jundiahy (12º GAC) também auxiliaram os trabalhos casa a casa. A área avançou em uma semana, passando de 6 para 17 casos.
De acordo com o novo Boletim Epidemiológico de Arboviroses, divulgado nesta sexta-feira (02), Jundiaí contabiliza 124 casos de dengue autóctones e 38 importados. Outros 230 casos aguardam resultado de exames. “Identificamos a crescente de casos na região, que é próxima à área onde o maior número de casos tem sido registrado em Jundiaí. Por isso, além dos técnicos da Visam, o 12º GAC disponibilizou equipes para atuar em conjunto nos bairros”, comentou a gerente e biomédica da Visam, Ana Lucia de Castro Silva.
Qualquer recipiente que possa acumular água se transforma em criadouro de dengue
A tendência, segundo a biomédica, é de crescimento nos números, em decorrência do perfil da doença e das condições climáticas que favorecem o ciclo do mosquito transmissor, Aedes aegypti. Entre a colocação dos ovos em um recipiente com água, até o nascimento de novos mosquitos, o tempo varia de 7 a 10 dias. “Por isso, a cada caso identificado, o risco de mais pessoas estarem doentes cresce semanalmente se não houver um trabalho intenso entre todos os moradores para a eliminação dos criadouros”, reforça a especialista.
Cada mosquito Aedes aegypti vive em médica 45 dias, e pode fazer posturas de até 400 ovos, espalhando -os em ambientes diversos, para a maior probabilidade de sobrevivência. “O mosquito precisa de água para crescer. Sem recipientes que possam acumular água de chuva, não há geração de novas ‘safras’ de mosquitos e se consegue controlar a disseminação da dengue”, detalha.
Equipe do 12º GAC auxiliou no trabalho de orientação contra a dengue
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ